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Menor concorrência garante recorde histórico de exportação de manga

O desempenho das exportações brasileiras de manga deve seguir positivo em 2023. Apesar do rompimento da tendência de aumentos sucessivos no ano passado, neste ano, os embarques devem voltar a crescer. Em volume, ainda é cedo para prever se superará o desempenho recorde de 2021, mas em receita, os embarques parciais deste ano (até outubro) já são os maiores da história.

A produção da fruta no Vale do São Francisco (PE/BA), mesmo agora no segundo semestre, não foi tão positiva em 2023. No primeiro semestre, as condições climáticas do final do ano passado e início deste limitaram à produção e, consequentemente, os embarques. Já neste semestre, período de pico de safra na região, havia expectativa de uma superprodução, considerando a baixa colheita dos pomares na primeira metade do ano. Porém, o clima quente no inverno dificultou a produção, diminuindo a produtividade de muitos pomares.

Apesar disso, exportadores estão enviando bons volumes ao mercado internacional, mesmo que para isso seja necessário reduzir o abastecimento do mercado doméstico. Inclusive, este cenário (de priorizar os embarques em detrimento de consumidores nacionais) fez com que os preços internos ficassem bem acima do normal para a época entre agosto e outubro.

O ponto mais importante que está impactando nos embarques brasileiros em 2023 é a limitação da produção em países concorrentes, principalmente no segundo semestre do ano. A baixa produção no Equador, que deve reduzir os embarques do país aos Estados Unidos pela metade nesta temporada devido à atuação do El Niño (que elevou as temperaturas médias e afetou negativamente a produção), deve beneficiar a demanda pela fruta brasileira entre outubro e dezembro, período de janela equatoriana.

Entre setembro e novembro, o Brasil também deve contar com a baixa produção da Espanha, onde a colheita pode ser bem abaixo do potencial produtivo, refletindo no abastecimento europeu de frutas espanholas.

O El Niño também está impactando o Peru, onde além das temperaturas acima da média, chuvas abundantes e alta umidade resultaram em baixa taxa de floração. Neste cenário, a produção local pode cair 50% neste ano.

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Fonte: hfbrasil e Secex

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