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Forbes anuncia os bilionários do agronegócio. Há 15 brasileiros, entre eles, o "Trio Mágico" que "faliu" a Americanas

A Forbes anunciou, na quinta-feira (4), a lista dos ricaços.

Eles vêm de de setores como a agroindústria, produção de grãos e outras commodities, insumos e bioenergia. 

Só foram destacadas para o ranking os empresários cuja fortuna está avaliada em mais de R$ 1 bilhão.

A lista global conta com 2.640 pessoas, sendo que 15 deles estão no agronegócio, na agroindústria ou então no ramo de bebidas.

Confira quem são os 15 bilionários com fortunas ligadas ao agro:

1 – Jorge Paulo Lemann, 83 anos, e família

Posição no ranking global: 108 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 15,8 bilhões (R$ 80,32 bilhões)

Acionista controlador da Anheuser-Busch InBev, a maior cervejaria do mundo. Os outros acionistas controladores são Carlos Sicupira e Marcel Herrmann Telles, ambos bilionários. Lemann e seus sócios também possuem participações na Restaurant Brands International, controladora do Burger King e da rede canadense de cafés Tim Hortons, na private equity 3G Capital, e a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, compraram a H.J. Heinz & Company, que se fundiu com a Kraft.

2 – Marcel Herrmann Telles, 73 anos

Posição no ranking global: 165 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 10,6 bilhões (R$ ​​53,89 bilhões)

Marcel Hermann Telles é um dos acionistas controladores da Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo. Os outros acionistas controladores são Jorge Paulo Lemann e Carlos Alberto Sicupira. Telles e seus sócios também possuem participações na Restaurant Brands International, controladora do Burger King e da rede canadense de cafés Tim Hortons, na private equity 3G Capital, e a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, compraram a H.J. Heinz & Company, que se fundiu com a Kraft.

3 – Carlos Alberto Sicupira, 75 anos, e família

Posição no ranking global: 232 (subiu)

Patrimônio líquido: US$ 8,6 bilhões (R$ 43,72 bilhões)

A maior parte da riqueza de Beto Sicupira vem de suas ações na Anheuser-Busch InBev, a maior cervejaria do mundo. Ele detém cerca de 3% de participação. Os dois outros controladores são Jorge Paulo Lemann e Marcel Herrmann Telles. Sicupira Telles e seus sócios também possuem participações na Restaurant Brands International, controladora do Burger King e da rede canadense de cafés Tim Hortons, na private equity 3G Capital, e a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, compraram a H.J. Heinz & Company, que se fundiu com a Kraft.

4 – Walter Faria, 68 anos

Posição no ranking global: 876 (inalterada)

Patrimônio líquido: US$ 3,3 bilhões (R$ 16,78 bilhões)

Empresário experiente de cervejaria. Comprou o Grupo Petrópolis em 1998 e o transformou em uma das maiores empresas de cerveja e bebidas do Brasil, com marcas como Itaipava, Petra e Crystal. Em março deste ano, o grupo entrou em recuperação judicial. As dívidas da empresa somam R$ 4,2 bilhões (US$ 648,9 milhões na cotação atual), das quais 48% são financeiras e 52% com fornecedores e terceiros. A empresa continua como a única grande cervejaria do país com capital 100% brasileiro.

5 – Joesley Batista, 51 anos

Posição no ranking global: 1.164 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 2,6 bilhões (R$ 13,22 bilhões)

Um dos dois irmãos que controlam a JBS S.A., uma das maiores processadoras de carne do mundo.

Nos anos 2000, começaram a processar suínos e bovinos Swift & Co., por US$ 225 milhões. Hoje, a JBS opera em 15 países, nos mercados de carnes bovina, suína, ovina e de frango, e na produção de alimentos, produtos de couros, higiene e limpeza, colágeno, embalagens metálicas, biodiesel, entre outros.

6 – Wesley Batista, 50 anos

Posição no ranking global: 1.164 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 2,6 bilhões (R$ 13,22 bilhões)

Um dos dois irmãos que controlam a JBS S.A., uma das maiores processadoras de carne do mundo.

Nos anos 2000, começaram a processar suínos e bovinos Swift & Co., por US$ 225 milhões. Hoje, a JBS opera em 15 países, nos mercados de carnes bovina, suína, ovina e de frango, e na produção de alimentos, produtos de couros, higiene e limpeza, colágeno, embalagens metálicas, biodiesel, entre outros.

7 – Alceu Elias Feldmann, 73 anos

Posição no ranking global: 1.217 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 2,5 bilhões (R$ 12,71 bilhões)

Alceu Elias Feldmann é o fundador da Fertipar, gigante brasileira de fertilizantes com receita de US$ 3,9 bilhões em 2021. Possui 85% da companhia, que detém cerca de 15% do mercado brasileiro de fertilizantes e pesticidas.

8 – Rubens Ometto Silveira Mello, 73 anos

Posição no ranking global: 1.905 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,5 bilhão (R$ 7,63 bilhões)

Tornou-se o primeiro bilionário do etanol em 2007. A Cosan, sua gigante do açúcar, está listada na Bolsa de Valores de Nova York. A Cosan tornou-se uma das maiores produtoras e processadoras de cana-de-açúcar do mundo e uma das maiores produtoras de etanol.

Ometto também trabalha com investimentos imobiliários.

9 – Lucia Borges Maggi, 90 anos, e família

Posição no ranking global: 2020 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,4 bilhão (R$ 7,12 bilhões)

Lucia Borges Maggi é cofundadora do Grupo André Maggi, nome do marido, em 1977 (André Maggi morreu em 2001). A Amaggi se tornou um dos maiores produtores brasileiros de soja e outras commodities, como algodão e milho, atuando em elos da cadeia como o processamento das commodities. 

10 – Blairo Maggi, 66 anos

Posição no ranking global: 2.133 (estreante)

Patrimônio líquido: US$ 1,3 bilhão (R$ 6,61 bilhões)

Blairo Maggi é filho de André Maggi e Lucia Maggi, cofundadores, em 1977, do Grupo André Maggi, hoje grupo Amaggi. O casal teve 5 filhos. Blairo tem 4 irmãs. O grupo Amaggi se tornou um dos maiores produtores brasileiros de soja e outras commodities. Blairo se desligou do executivo da empresa para se dedicar à política. Hoje, é acionista do grupo.

11 – Itamar Locks, 68 anos, e família

Posição no ranking global: 2.133 (estreante)

Patrimônio líquido: US$ 1,3 bilhão (R$ 6,61 bilhões)

Casado com Fátima Maggi, Itamar Locks é genro da bilionária Lucia Maggi, que fundou o Grupo André Maggi em 1977, junto com o marido, André Maggi. Participou ativamente do crescimento do grupo Amaggi. Hoje, Locks é acionista da companhia.

12 – David Feffer, 66 anos

Posição no ranking global: 2.259 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,2 bilhão (R$ 6,10 bilhões)

David Feffer é o filho mais velho de Max Feffer, cujo pai imigrante Leon Feffer lançou o negócio da família. Seu avô Leon Feffer fundou a empresa brasileira de celulose e papel Suzano, em 1924. David e seus três irmãos – Daniel, Jorge e Ruben – herdaram ações da Suzano. No movimento de expansão, a Suzano adquiriu a Fibria Celulose, em janeiro de 2019, por cerca de US$ 7,5 bilhões, criando a maior produtora de papel do Brasil. David é presidente do conselho de administração da Suzano e presidente do braço de investimentos da família desde 2003. Daniel e Jorge também são conselheiros da companhia.

13 – Hugo Ribeiro, 70 anos, e família

Posição no ranking global: 2259 (estreante)

Patrimônio líquido: US$ 1,2 bilhão (R$ 6,10 bilhões)

Hugo Ribeiro, casado com Vera Maggi, é genro da bilionária Lucia Maggi, que junto com o marido fundou o Grupo André Maggi, hoje grupo Amaggi. Hoje é acionista.

14 – Daniel Feffer , 63 anos

Posição no ranking global: 2.405 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,1 bilhão (R$ 5,59 bilhões)

Daniel Feffer é um dos quatro irmãos bilionários que controlam a Suzano Papel e Celulose, empresa brasileira de papel fundada em 1924 por seu avô. Segundo mais velho dos irmãos, ele é vice-presidente da Suzano, que no início de 2019 adquiriu a empresa brasileira de papel e celulose Fibria Celulose. Defensor dos mercados abertos, Daniel Feffer é o presidente da filial brasileira da Câmara de Comércio Internacional. Ele também fundou a Intelligent Tech & Trade Initiative, um think tank que visa informar e influenciar profissionais de comércio exterior.

15 – Ruben Feffer, 52 anos

Posição no ranking global: 2.405 (caiu)

Patrimônio líquido: US$ 1,1 bilhão (R$ 5,59 bilhões)

Ruben Feffer é um dos quatro irmãos bilionários que controlam a Suzano, uma gigante processadora de papel e celulose, fundada por seu avô. É o único irmão que não é conselheiro da Suzano.

Pianista, ele é compositor da trilha de “O Menino e o Mundo”, filme brasileiro de 2013 indicado ao Oscar de melhor animação. Desenvolveu uma carreira criando música para filmes e programas de TV por meio de sua empresa, a Unisson Productions.

Fonte: Forbes Agro

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