
O mercado mundial de algodão traz instabilidade pro setor. Mesmo com a procura da China pela fibra há duas semanas consecutivas, o futuro ainda não é animador.
Segundo boletim da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o contrato Jul/23 fechou ontem a 79,62 U$c/lp (-2,6%), em NY 1.
AEm NY 2 – Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 79,60 U$c/lp (-2,2%) e o Dez/24 a 76,97 (-0,2%) para a safra 2023/24.
Na Basis Ásia (11/05), o Basis médio de oferta do algodão brasileiro estava cotado em 1000 pts para embarque próximo (Middling 1-1/8″ (31-3-36) posto Leste da Ásia, fonte Cotlook).
Com relação ao plantio, nos Estados Unidos, 22% da safra já foi plantada. Na China, o gigante asiático, estão em fase de semeadura, em torno de 90% da produção. Mas, algumas áreas terão que ser replantadas em virtude do clima desfavorável.
A colheita, no entanto, já está sendo feita na Austrália e Argentina.
A Austrália, por sinal, tem a maior exportação do produto desde 1988.
A Índia reduziu a produção, de 5,33 milhões de toneladas para 5,07 mi.
Já o Brasil exportou 23,3 mil toneladas apenas na primeira semana de maio e esse montante é 56,8% maior que o mesmo período de 2022. Esse resultado positivo, segundo a Conab, é em virtude da área plantada no país que aumentou para 1,636 milhão de hectare (+2,2%), gerando um acréscimo na produtividade da pluma que passou para 2,90 milhões de toneladas (+13,6%).
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