Mesmo com "Taxação do Sol", energia fotovoltaica ainda reduz custos de produção no campo


Embora o Congresso Nacional tenha colocado em prática a "taxação do sol", em janeiro deste ano, estabelecendo que os produtores de energia por meio de painéis solares conectados à rede (on grid) devem ser cobrados pelo custo de distribuição à rede elétrica, esse tipo de instalação, ainda assim, ajuda a diminuir os custos de produção e agrega valor ao alimento produzido com fontes limpas.
À princípio, a "taxação do sol" gerou insegurança para o produtor rural; mas ela permance lucrativa. Pelo menos, por enquanto. É que a cobrança desse imposto será feita de forma gradativa para as pessoas que possuem um sistema fotovoltaico. Quem instalou o sistema no imóvel após a vigência da lei começa a pagar 15% neste ano em cima do custo referente ao serviço do Fio B e deve aumentar gradativamente até 2029, quando o consumidor desembolsará 100% do valor do Fio B.
Clientes que já tinham instalado o sistema antes da lei ser adotada terão um privilégio extra: isenção da “taxação do sol” até 2045.
O Rio Grande do Sul está entre os três maiores geradores com quase 11% da potência nacional. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) aponta que, só em 2022, o estado gaúcho gerou mais de 2 milhões de megawatts dessa energia, tanto para residências (1º lugar) quanto para atividades de trabalho no campo (2º lugar)
A Absolar acredita que pode diminuir em mais de 50% os custos com energia, já que, nos últimos dez anos, o acumulado com eletricidade disparou 183%. Porém, a lucratividade tem prazo de validade.
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