desktop_noticias_topo

Exportações catarinenses de carnes suína e de frango faturam US$ 2,95 bilhões

A soma dos valores movimentados com a exportação catarinense de carne suína e de frango, in natura e industrializada, nos primeiros nove meses de 2023 chegou a US$ 2,95 bilhões. Os números são divulgados pelo Ministério da Economia e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa). Os dados podem ser consultados, de maneira detalhada, no site do Observatório Agro Catarinense.

A carne de frango é o principal produto agropecuário da pauta de exportações catarinenses em valor movimentado. No acumulado de janeiro a setembro, as exportações chegaram a 819,1 mil toneladas, o que gerou um faturamento de US$ 1,75 bilhão. Na comparação com o mesmo período de 2022, a quantidade exportada cresceu 7% e o valor das exportações avançou 7,2%. Com esse resultado, o Estado foi responsável por 23,5% das receitas geradas pelas exportações brasileiras de carne de frango nos nove primeiros meses deste ano.

A alta nas exportações de carne suína foi ainda maior. No acumulado de janeiro a setembro o Estado exportou 491,7 mil toneladas, com receitas de US$ 1,20 bilhão. Na comparação com o mesmo período de 2022, houve alta de 10,2% em termos de quantidade e de 15,9% em relação ao valor. Com isso, Santa Catarina se mantém na posição de maior exportador de carne suína do país, já que foi responsável por 54,2% da quantidade e 56,2% das receitas das exportações brasileiras deste ano.

Conforme o analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, Alexandre Giehl, os resultados do período refletem o crescimento dos embarques de carne de frango para a maioria dos principais destinos, com destaque para a China (alta de 47,6% em quantidade e 40,2% em receitas na comparação com o mesmo período de 2022) e Arábia Saudita (altas de 23,7% em quantidade e 19,1% em receitas).

O Japão, por sua vez, registrou queda na importação de carne de frango catarinense na ordem de 21,5% em quantidade e 17,3% em receitas nos primeiros nove meses do ano. O motivo desse decréscimo foi a suspensão temporária que o país impôs às exportações catarinenses, no período de julho a agosto, devido à detecção de um caso de influenza aviária em aves de fundo de quintal. 

No caso das exportações de carne suína, também houve aumento dos embarques para quase todos os principais compradores. Foram destaque as Filipinas (altas de 27,4% em quantidade e de 37,3% em receitas), o Chile (59,2% e 68,1%) e o Japão (49,6% e 30,8%). 

Siga o Jornal do Agro Online no Telegram e receba diariamente as principais notícias do Agro:

https://t.me/jornaldoagroonline

Curta nossa página no Facebook:

https://www.facebook.com/jornaldoagroonline/

Instagram: https://www.instagram.com/jornaldoagroonline/

TikTok: tiktok.com/@jornaldoagroonline

Fonte: Epagri-SC

Mostrar comentários