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Redução do preço do milho ajuda produtores de aves e suínos

A queda acentuada no valor do milho brasileiro, a pior dos últimos três anos, deverá ajudar os criadores de aves e suínos a manter o preço dessas proteínas para o consumidor final.

Isso ocorre porque a alimentação dos frangos, por exemplo, é feita em grande parte do milho e da soja, que correspondem a 70% dos custos de produção.

O Brasil, com uma colheita enorme para fazer nos próximos meses do milho e a capacidade de armazenagem pequena, continuará vendendo o cereal a preços abaixos do esperado; já que a safra da soja também bateu recorde histórico e os produtores não têm espaço para estocar.

Quem comemora é a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que já adiantou os integrantes não estarem apressados em comprar a matéria-prima. Por enquanto, BRF, Seara (JBS) e Aurora estão aguardando para ver como os preços se comportam em pouco tempo.

- Sabemos que o milho não deve retroceder em patamares muito maiores, o que é bom para toda a cadeia. Mantém o produtor com apetite também de plantar e para nós conseguirmos ter um pouquinho de equilíbrio no custo - explicou Ricardo Santin, presidente da ABPA. 

A saca do milho está sendo vendida a R$ 60 na praça de Campinas (SP), segundo indicador do Cepea/Esalq. O recuo por lá chega a mais de 28% no acumulado de 2023. Mas, no Centro-Oeste do Brasil já é comercializada abaixo dos R$ 60.

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