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SP produz 460 mil toneladas de trigo, mesmo com área reduzida de plantio

Com a colheita do trigo em solo paulista se aproximando do fim, o volume estimado de produção no estado está na casa das 400 mil toneladas, com qualidade superior à safra anterior. Essas informações receberam destaque na última reunião da Câmara Setorial do Trigo de São Paulo de 2023, realizada neste dia 19 de outubro em Itaberá (SP).

Em relação à etapa produtiva do processo, o Gerente de Produção de Sementes da Biotrigo Genética, Bruno Moncks, indicou que o intervalo de 45 dias na semeadura em diferentes regiões produtoras de São Paulo produziu resultados diferentes no campo, variando de acordo com as condições climáticas distintas encontradas nas fases de desenvolvimento do trigo.

“O rendimento da cultura é dependente de quando o grão foi plantado. O produtor paulista enfrentou a seca no estabelecimento das primeiras áreas e, posteriormente, a condição de chuva, gerando resultados diferentes pelo estado. A qualidade desse trigo, consequentemente, também poderá variar de acordo com a região e com a época de semeio”, explica.

De acordo com a Gerente de Desenvolvimento de Produtos da Biotrigo, Kênia Meneguzzi, variações de temperatura facilitam o enchimento do grão, o que exerce influência direta na qualidade do trigo colhido. Em 2023, São Paulo apresentou temperaturas mais estáveis, com baixa amplitude, e a cultura passou por uma situação de estresse por calor.

Volume de produção

A reunião da Câmara Setorial contou, ainda, com a tradicional apresentação dos reportes de cooperativas e cerealistas do estado, cuja produção estimada está na casa das 400 mil toneladas. A área cultivada em São Paulo teve uma redução, em função de um maior espaço destinado ao plantio de cevada.

O motivo atribuído para essa troca de culturas foi a baixa rentabilidade trazida pelo cultivo de trigo. Segundo os representantes das cooperativas presentes, o investimento para produzir um cereal de qualidade é superior ao retorno financeiro que isso proporciona.

“Mesmo sob efeito do calor e da chuva no final da colheita, as cooperativas presentes reportaram qualidade boa ou melhor para o trigo paulista. Algumas delas destinaram uma menor área para o cultivo, por conta da cevada, mas outras puderam aumentar o número de hectares dedicado ao trigo”, ressalta o Presidente da Câmara Setorial, Ruy Zanardi.

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Fonte: Assessoria de Imprensa Sindustrigo

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