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Produção da carne suína já é maior do que o mesmo período do ano passado

A produção de carne suína deu um salto considerável em volume, entre janeiro e abril deste ano, se considerarmos o mesmo período do ano passado.

Somente no primeiro quadrimeste deste ano já foram produzidas 330 mil toneladas, 30 mil a mais que o mesmo período de 2022.

Segundo especialistas da área, esse é um movimento natural depois que a carne bovina brasileira ficou 30 dias sem poder ser comercializada com a China, o principal cliente dos produtores nacionais, após surto da vaca louca.

Outra que vem expandindo e ocupando seu espaço na produção é a carne de aves. Geralmente, o crescimento dessa proteína é de 10%, mas, para este ano, a análise é mais pra cima.

Segundo dados do IBGE, a expansão acelerada da produção da carne suína está intrisicamente relacionada às necessidades chinesas. Em 2019, o gigante asiático, que é o maior produtor e consumidor da carne suína no mundo, perdeu 30% do rebanho em virtude da peste suína e teve que comprar a proteína de outros mercados.

O Suisite também realiza um acompanhamento anual no qual tem verificado que, em uma década, a produção da carne cresceu incríveis 64%. Em 20 anos, atingiu 175%.

O índice poderia ter sido ainda maior, acreditam os produtores, caso os custos não fossem tão onerosos.

Os suinocultores destinam grandes volumes ao mercado externo e, hoje, ocupam a 4ª posição entre os maiores exportadores e, segundo projeções efetuadas pelo USDA, pode vir a ocupar a 3ª posição em poucos anos.

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