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Parlamentares querem punição rigorosa a membros do MST que mantiveram policiais 'reféns' (VÍDEO)

O ato com integrantes do Movimento dosTrabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi na rodovia PR-170 em Guarapuava, na região central do Paraná, em um bloqueio total que durou cerca de três horas e causou transtornos para os motoristas, na manhã quinta-feira (19).

Durante três horas, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) interditaram a rodovia PR-170, em Guarapuava, cidade paranaense, e causaram transtornos aos motoristas, além de cometerem agressões aos policiais do 16º Batalhão da Polícia Militar do Estado.

Mas os parlamentares da Frente Parlamentar da Agropecuária do Congresso Nacional entendem que o ato criminoso dos membros do movimento pode ser caracterizado como sequestro e terrorismo:

Para o presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), o que aconteceu é uma barbaridade sem precedentes. Segundo ele, caracteriza-se “terrorismo”, além de uma afronta ao direito de propriedade e aos agentes de segurança.

“Um grupo de bandidos dos sem terra, supostamente pedindo reforma agrária, pegam dois policiais militares que pacificamente tentavam liberar a estrada, chegam a carregar e ameaçar os agentes de sequestro. Isso é terrorismo”, afirmou.

O líder da bancada do agro acrescentou, ainda, que é preciso aplicar sanções pesadas contra os agressores e realizar uma investigação profunda para impedir a continuidade do que ele chamou de “absurdo”,

“É preciso investigar e aplicar medidas duras contra esses agressores. Não é possível que, agora, movimentos de sem terra se achem no direito de afrontar não só as leis e o direito de propriedade, mas os agentes responsáveis pelo cumprimento das leis. É um absurdo total.”, criticou Lupion.

De acordo com o presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), deputado federal Tião Medeiros (PP-PR), “tem que haver prisão para os envolvidos”. Para ele, se o movimento já age assim com agentes de segurança, será ainda pior com a sociedade civil.

“É assim que se lida com bandidos. A última coisa que esses criminosos querem é terra, na verdade, fazem parte de um movimento político que comete crimes. Com essas atitudes eles ameaçam a estabilidade de um Estado. É revoltante”, afirmou Medeiros.

O deputado federal Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), que presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o MST e outros movimentos, ressaltou que havia avisado que o grupo iria voltar após a CPI. De acordo com o parlamentar, não se pode mais normalizar atitudes como essa.

“O que aconteceu no Paraná é muito sério. Os terroristas do MST fizeram dois policiais reféns e eu falei que eles iriam voltar com mais força depois da CPI. Um crime da mais alta gravidade e que exige uma resposta enérgica das forças de segurança. Não podemos normalizar esse tipo de atuação”.

A deputada federal Carla Zambelli publicou um vídeo em suas redes sociais, do momento em que o policial era 'libertado' pelos terroristas:

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Fonte: FPA

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