
A previsão foi divulgada no relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e afirma de que o fenômeno climático El Niño vai durar pelo menos até o primeiro semestre de 2024, segundo notícia publicada pela Reuters.
"As temperaturas da superfície do mar do Pacífico dispararam nos últimos meses, com aquecimento mais forte ao longo da costa sul-americana", informa relatório.
"As previsões para o primeiro trimestre de 2024 mostram mais chuva do que o habitual nos países do cone sul, como o Peru e o Equador, assim como no México, juntamente com as contínuas condições de seca no Brasil, na Guiana e no Suriname", diz a publicação.
E prossegue:
'A atual seca na América Central, no entanto, deverá durar apenas até o fim deste ano".
O relatório ressalta que a agricultura, que inclui plantações, pecuária, florestas e pesca, é particularmente vulnerável.
As principais espécies de peixes, como anchovas e atuns, na costa norte do Peru e no Sul do Equador estão particularmente em risco, afirma o documento. Pescadores equatorianos relataram uma redução de 30% na captura de atum desde fevereiro.
O El Niño e os padrões climáticos opostos La Niña tiveram impacto na produção de culturas essenciais como o trigo, o arroz e o milho na América Latina, que são altamente dependentes de matérias-primas.
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