A máxima de que o agronegócio do Brasil é uma potência faz justiça ao apelido.
Em 2023, os produtores brasileiros esperam colher 300 milhões de toneladas de grãos e trouxe à tona dados importantes: o PIB agrícola, em 20 anos (2002-2022), cresceu tanto, de US$ 122 bi para US$ 500 bi, que já pode ser comparado ao PIB da Argentina.
Esse crescimento acentuado nos últimos 40 anos, é resultado de políticas públicas, investimento massivo em tecnologia; mas também deve-se muito ao clima propício do Brasil, cuja semeadura e colheita pode ser feita várias vezes ao ano.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil vai se firmar este ano como o terceiro maior produtor mundial de cereais, atrás somente da China e dos Estados Unidos.
O destaque vai pra soja, que pode ser cultivada de Norte a Sul do país e é o carro-chefe das exportações agrícolas.
Em 2022, os cinco principais setores exportadores foram: cereais, farinhas e preparações (participação de 19,3%); complexo soja (participação de 19,2%); carnes (participação de 16,7%); produtos florestais (participação de 10,5%); e complexo sucroalcooleiro (participação de 10,4%).
A Ásia, União Europeia, o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), Oriente Médio e África foram os mercados que mais compraram produtos agrícolas brasileiros em 2022, nessa ordem.
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