desktop_noticias_topo

Agronegócio recua no PIB de 2022, mas ainda é visto como um dos setores mais rentáveis da economia brasileira

O agronegócio é um dos setores mais rentáveis e dinâmicos da economia brasileira.

O mercado dos produtos nacionais no exterior se consolidou de tal forma que o Brasil é considerado um dos mais promissores exportadores de commodities agrícolas do mundo.

Esse boom ocasionado nas últimas cinco décadas, se deve a muitos fatores, entre eles: o clima do país que permite o maior número de semeaduras e colheitas do planeta, aliado também à alta tecnologia empregada nas lavouras; fazendo com que a produção disparasse.

Segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Brasil vem se desenvolvendo no setor agrícola desde 1950, quando os produtores começaram a ver futuro nas plantações de soja e na pecuária, considerada, naquela época, uma dasmais baixas do mundo.

Hoje, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil depende, fortemente, das vendas que o agronegócio efetua. Em 2021, a participação desse mercado chegou a 27,4%. Em 2022, caiu um pouquinho, registrando uma queda de 4,22%, mas ainda continuou forte, com 24,8% do total de resultados para todos os setores.

Os principais destaques para o PIB em 2022, por sinal, foram os Serviços (4,2%), Indústria (1,6%) e a Agropecuária que registrou um recuo de 1,7% devido às condições climáticas poucxo favoráveis ao desenvolvimento da soja (principal produto da exportação agrícola), entretanto, se manteve entre as principais atividades econômicas do Brasil.

Depois desses setores, complementam a lista dos proeminentes: Consumo das famílias (4,3%), Consumo do governo (1,5%), Investimentos (0,9%), Exportações (5,5%) e Importação (0,8%).

- Mas vale ressaltar que esse não é um resultado ruim como aparenta ser. Depois de dois anos de recorde, ter uma queda de 4,22% parece assustador, mas, como levamos em conta os preços, essa variação negativa é normal — os preços oscilam mesmo. Esse declínio foi resultado de um movimento descompassado entre custos e preços. Foi um ano ainda de bons preços agrícolas, mas os custos subiram com muita força no campo, dentro da porteira, e por consequência também na agroindústria. Os grãos estavam caríssimos, então os custos das matérias-primas agrícolas subiram para as agroindústrias que as processam, e outros custos industriais estavam altos também. Além disso, tivemos algumas quedas de produção, com destaque para a soja, a principal cultura na formação do PIB - explica a economista Nicole Rennó Castro, coordenadora da área de marcoeconomida do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.

Siga as nossas redes sociais:

Facebook: Jornal do Agro Online 

Instagram: @Jornaldoagroonline

Telegram: Jornaldoagroonline

TikTok: @jornaldoagroonline

Mostrar comentários