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Impulsionado pelo agro, PIB do RS cresce 2,3% no trimestre

A economia do Rio Grande do Sul registrou alta de 2,3% no segundo trimestre de 2023 na comparação com o trimestre anterior. A apresentação do Produto Interno Bruto (PIB) ocorreu nesta terça-feira (26/9).

Na comparação com o mesmo trimestre de 2022, a alta no Estado foi de 7,5%, enquanto no Brasil o crescimento chegou a 3,4%. Os resultados referentes ao segundo trimestre do ano foram divulgados pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à SPGG.

No acumulado do primeiro semestre de 2023, o PIB do RS cresceu 4,5% em relação ao período de janeiro a junho do ano anterior, com destaque para a expansão na agropecuária (29,8%) e nos serviços (3%). A indústria apresentou retração de 5,9%. No país, na mesma base de comparação, a economia registrou alta de 3,7% nos seis primeiros meses do ano.

Comparações

Ainda que tenha sido afetado por nova estiagem no início de 2023, o impacto da falta de chuvas nas lavouras do Estado foi menor do que o registrado em 2022. Com isso, a agropecuária apresentou a maior expansão (44% contra 17% no Brasil) entre os segmentos da economia no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2022. A recuperação na produção de soja (36%) e milho (31,8%) impulsionou a alta nos números.

Na comparação do trimestre com os mesmos meses de 2022, a indústria foi o único entre os grandes segmentos a apresentar queda no PIB no RS (-5% contra +1,5% no país). A queda mais expressiva em termos percentuais foi nas indústrias da área de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (-12,6%). No entanto, a principal influência na taxa final do segmento foi a da indústria de transformação, a mais representativa do setor no Estado, com queda de 4,8%.

Entre as atividades comerciais, o segmento de veículos foi o principal destaque do período (25,3%), no qual também apresentaram crescimento as vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos de perfumaria e cosméticos (8,2%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%); e material de construção (0,1%).

Nos serviços, a variação foi positiva em 2,6% no segundo trimestre, contra 2,3% do país.

Nas baixas, os maiores impactos vieram das atividades de comércio de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-15,2%); combustíveis e lubrificantes (-6,6%); e tecidos, vestuário e calçados (-13,1%).

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Fonte: Secretaria da Agricultura/RS

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