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Associação se manifesta sobre suspensão das exportações de frango do MS para o Japão

O governo japonês tomou uma dura decisão ao suspender as exportações da carme de frango do estado do Mato Grosso do Sul, após a constatação, nesta semana, de um caso isolado de gripe causado pelo vírus Influenza Aviária H7N9 e H5N1 de alta patogenicidade, em uma criação de galinhas de fundo de quintal de uma pequena propriedade rural no município de Bonito.

Esse tipo de caso isolado, nas chamadas criações de subsistência, é o terceiro no país ao longo de 2023 (as outras foram em Santa Catarina e Espírito Santos), portanto raras e que não trazem risco.

Há ainda outros 100 casos de gripe aviária constatados em aves silvestres, sem histórico de contaminação em aves domésticas.

Assim, o Brasil segue como um país livre de gripe aviária segundo Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e outros órgãos reconhecidos internacionalmente”.

A decisão do Japão, entretanto, levou a novas conversas com o governo brasileiro, e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) manifestou apoio por meio de nota:

Confira:

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informa que apoiará o Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil nas tratativas para o restabelecimento das exportações de carne de frango provenientes do Mato Grosso do Sul para o Japão.
Conforme informado ontem pelo ministério, as autoridades sanitárias japonesas suspenderam ontem os embarques provenientes da avicultura sul-mato-grossense, após o registro de Influenza Aviária de alta patogenicidade em uma ave de fundo de fundo de quintal.
Mensalmente, o Mato Grosso do Sul exporta em torno de 2,5 mil toneladas de carne de frango para o Japão – equivalente a 0,7% das exportações mensais totais do Brasil.
Todas as unidades exportadoras presentes no estado são de empresas que mantêm plantas em outras unidades federativas. A expectativa é que haja uma reorganização do fluxo da exportação para que os impactos gerados pela decisão japonesa sejam minimizados.
Cabe lembrar que, apesar do entendimento das autoridades japonesas sobre a questão, as recomendações da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) – que tem sido seguida por todos demais países – indicam suspensão de embarques apenas em ocorrências em produção comercial, o que não nunca ocorreu no Brasil. Exatamente por isto, o Brasil segue reconhecido pela OMSA como livre de Influenza Aviária.
Por fim, a ABPA reforça que todos os órgãos internacionais de saúde humana e animal atestam que os alimentos não são transmissores da enfermidade. Adicionalmente, a ABPA recomenda que, caso identifique alguma ave com sintomas da enfermidade (como andar cambaleante, pescoço torto e outros sinais anormais no animal), acione imediatamente o serviço veterinário mais próximo – e não toque na ave.

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Fonte: ABPA

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