STF decide que produtores rurais vão pagar, sim, a "Taxa do Agro" em Goiás
Por 7 a 3, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) formaram maioria para manter a taxa de 1,65% sobre o ICMS que o governador Ronaldo Caiado (Unão Brasil) criou, em dezembro de 2022, para cobrar o produtor do estado.
Caiado alegou que o imposto teria capacidade de arrecadar até 700 milhões de reais por ano e que esse dinheiro seria revestido num Fundo de Infraestrutura do estado (Fundeinfra) que ele mesmo organizou para custear obras para o setor agrícola.
A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) ajuizou, então, uma ação contra a medida proposta pelo Governo de Goiás, mas a maioria dos ministros validou a decisão do estado.
Votaram a favor da cobrança: Eddson Fachin, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Nunes Marques.
Foram contra Dias Toffoli, que tinha derrubado a medida, André Mendonça e Luis Roberto Barroso.
Caiado exaltou a determinação dos ministros e disse que a taxa não é obrigatória, mas é necessária para quem deseja utilizar os benefícios fiscais.
- Reconhecem a prerrogativa dos estados para buscar contribuição em prol do investimento público - elogiou.
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