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Aperfeiçoada no governo anterior, 'Operação Acolhida' recebeu quase 1 milhão de venezuelanos

A Operação Acolhida, que presta atendimento voluntário aos imigrantes e refugiados vindos da Venezuela, e tem como principal porta de entrada as cidades de Pacaraima e Boa Vista, em Roraima já atendeu quase 950 mil pessoas, desde 2017, informou nesta semana o coordenador Operacional da Acolhida, general Helder de Freitas.

Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional para debater o tema, o general informou que a média mensal é de cerca de 12 mil venezuelanos que entram no país por estas duas cidades. Em agosto, o número passou para 13.300 pessoas.

“Pelo menos 950 mil pessoas já entraram no Brasil desde 2017, sendo que 52% permanecem, 32% saíram e 16% voltaram. Desse efetivo,, 72% entraram pela cidade de Pacaraima.” afirmou.

Parte das pessoas que chegam da Venezuela é encaminhada a um dos 988 municípios acolhedores e a meta da operação é interiorizar 2,5 mil pessoas por mês, ou seja, direcionar para que se estabeleçam em outras regiões.

A maioria dos imigrantes ou refugiados foi direcionada para os estado do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde estão mais de 112 mil interiorizados. Entre as cidades que mais receberam venezuelanos estão Curitiba (6.939), Manaus (5.498), São Paulo (5.128) e Chapecó (4.510).

“A estratégia tem dado certo, porque a gente consegue desafogar nossos abrigos, consegue desafogar as cidades de Boa Vista e Pacaraima também. Obviamente que gostaríamos que fosse maior a quantidade”, afirmou Helder de Freitas.

O diretor do Departamento de Proteção Social Especial do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Regis Aparecido Spindola, disse, durante a audiência, que os refugiados e imigrantes têm direito a acolhimento nos programas de assistência social a partir do momento em que entram no solo brasileiro.

“A assistência social é um direito de imigrante e do refugiado a partir do momento em que ele está em solo brasileiro. Eles têm as mesmas condições de igualdade em relação aos nacionais. Mesmo se estiverem em uma condição indocumentada, podem acessar os serviços dos Cras [Centro de Referência da Assistência Social], Creas [Centro Especializado de Referência da Assistência Social], acolhimentos, benefícios, programas e projetos.”

A operação já atendeu a mais de 4.000 indígenas venezuelanos, já emitiu mais de 630 mil CPFs e concedeu 5300 Benefícios de Prestação Continuada (BPC) a venezuelanos.

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Fonte: Agência Brasil

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