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Líder em produção, comercialização e consumo, SP comemora Dia da Cachaça

Há 14 anos, um projeto de lei estabeleceu o 13 de setembro como o Dia Nacional da bebida feita de cana-de-açúcar. A escolha da data faz alusão à Revolta da Cachaça, ocorrida em 1661, quando produtores rurais brasileiros se rebelaram contra a decisão de Portugal, que proibia a produção e a comercialização do destilado no Brasil.

Na época, os portugueses notaram que o mercado da bebida típica brasileira crescia e o produto tomava o lugar da bagaceira, típica portuguesa, produzida a partir do bagaço da uva. Além da proibição, o rei de Portugal ameaçava os produtores de deportação, apreensão do produto e destruição dos alambiques. Armados, os revoltosos começaram a saquear residências das autoridades locais. Intolerante com o que ocorria, Salvador de Sá, mobilizou tropas que aniquilaram a revolta.

Em 1661, a Coroa Portuguesa resolveu perdoar todos os envolvidos na revolta e passou a considerar o protesto legítimo. Além disso, o governo lusitano liberou a fabricação no país.

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, comemorou a data:

“Quero parabenizar todos os produtores de cachaça e dizer que estamos trabalhando forte para alavancar esse setor e aumentar a produção dos alambiques paulistas, um produto de qualidade e grande gerador de emprego e renda para o Estado”, ressalta Antonio Junqueira, que comanda a pasta

Genuinamente brasileira, a cachaça é considerada o primeiro destilado das Américas. Dados históricos ditam que a produção começou de forma intencional em um engenho de açúcar do litoral brasileiro, por volta de 1532.

Atualmente, estima-se que o Brasil possui capacidade instalada de produção anual de aproximadamente 1,2 bilhão de litros e gera mais de 600 mil empregos diretos e indiretos. “O Estado de São Paulo é um dos principais produtores, o principal exportador e o maior consumidor do destilado do Brasil

No último Levantamento Censitário das Unidades de Produção Agropecuária do Estado de São Paulo (Lupa), realizado pela SAA, por meio da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) e do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), foram identificadas cerca de 412 unidades com alambiques no Estado.

Mas, para o coordenador da Câmaras Setoriais da SAA, José Carlos de Faria Junior, esse número é muito maior.

“Tem produtor rural que faz cachaça na propriedade, e ainda não conseguiu regularizar a produção. A gente estima que esse número possa ser o dobro”, avalia Faria.

Se você é um dos milhões de brasileiros que curte uma cachacinha, Saúde!... mas beba com moderação e responsabilidade.

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Fonte: APTA

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