desktop_noticias_topo

Governo não vê risco em caso de vírus em cacau na Bahia

O surgimento de um caso do vírus do Mosaico Moderado do Cacau, conhecido pela sigla CaMMV em lavouras no sul da Bahia não preocupa, neste momento, o Ministério da Agricultura. Segundo a pasta, o foco - identificado no final de agosto deste ano - está sob controle e não deve preocupar produtores nem prejudicar a safra do fruto no país.

Em nota publicada no site do governo federal, a pasta afirma que o vírus “não integra a lista de pragas quarentenárias do Brasil” e informa que está “adotando medidas preventivas para controlar a disseminação”. 

Na América Central e na África há registros de casos semelhantes que, segundo a ANPC (Associação Nacional dos Produtores de Cacau), causaram grandes perdas de plantas e de lavouras. O Brasil importa grande parte do cacau utilizado no país estas regiões.

As formas de contágio estão associadas a insetos, como cochonilhas e pulgões, e também pelo uso de material infectado durante a enxertia.

A presidente da ANPC, Vanuza Lima Barroso, disse por meio da assessoria, que o vírus não fazer parte da lista de doenças “comuns” da cultura no Brasil “torna mais grave a preocupação dos produtores ante ao aumento de prováveis e futuros danos à cacauicultora nacional”.

O ministério rebate na nota que o Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, da Secretaria de Defesa Agropecuária, mantém protocolos aplicados pela Ceplac (Comissão Executiva Plano da Lavoura Cacaueira) em monitoramento das áreas afetadas pela praga. 

Amostras de plantas contaminadas foram coletadas pela Ceplac em áreas experimentais de um centro de pesquisas de cacau, em Ilhéus (BA), e enviadas a um laboratório dos Estados Unidos, especializado em exames de identificação do vírus. 

“A Ceplac já está trabalhando em conjunto com parceiros nacionais e internacionais para desenvolver um projeto de pesquisa abrangente”, afirma a nota do Mapa.
“Estamos tomando todas as medidas necessárias para proteger a produção de cacau do país e garantir que a segurança alimentar e a sustentabilidade da cacauicultura nacional não seja comprometida”, afirma a chefe da Divisão de Prevenção e Vigilância de Pragas, Juliana Alexandre, na nota.

Siga as nossas redes sociais:

Siga o Jornal do Agro Online no Telegram e receba diariamente as principais notícias do Agro:

https://t.me/jornaldoagroonline

Curta nossa página no Facebook:

https://www.facebook.com/profile.php?id=100090837996028

Instagram: https://www.instagram.com/jornaldoagroonline/

TikTok: tiktok.com/@jornaldoagroonline

Mostrar comentários