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Áreas reduzidas, lucratividade e alta demanda são atrativos para produção de morangos

Segundo pesquisadores da revista Hortifruti Brasil, uma publicação do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), dentre as restritas opções de produção de hortifrútis economicamente viáveis para o agricultor familiar de pequena escala está o morango.

Dados do Censo Agropecuário do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2017, mostram que a fruta é predominantemente produzida por agricultores com menos de 10 hectares, e o módulo mais comum de cultivo do morango é de 0,5 a 1 hectare.

A área reduzida se deve ao fato de a cultura exigir intensa mão de obra no plantio, no manejo e na colheita – a mecanização é pouco expressiva na atividade –, contexto que limita a produção em alta escala. Por outro lado, o morango permite uma agregação de valor importante ao agricultor.

Apesar de o custo de produção ser alto, a demanda pela fruta está em ascensão, impulsionada por suas características funcionais e organolépticas.

Segundo os pesquisadores, como o ciclo da cultura é longo (varia de um a três anos, sendo, portanto, praticamente semiperene) e a colheita se inicia dois meses após o plantio, o agricultor consegue gerar um fluxo de caixa contínuo.

Em média, o produtor de morango vem registrando renda positiva nos últimos anos, já que períodos de baixos preços são compensados por valores mais elevados dentro de um mesmo ciclo. Essa lucratividade e o uso de variedades que permitem a colheita o ano todo, em detrimento das de dia curto, são fatores que vêm contribuindo para a expansão da cultura.

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