Indefinições e tensão na Bolsa devem manter o preço do café oscilando

As previsões para os produtores de café não são nada animadoras. 

Para o setor, a única certeza são as incertezas que rondam o futuro.

Na Bolsa de Nova York, encerrada nesta quinta-feira (4), o mercado futuro do café arábica teve queda de 255 pontos para julho/2023 (182,95 cents/lbp). Setembro/2023 recuou 235 pontos (180,50 cents/lbp), dezembro/2023 queda de 215 pontos (178,45 cents/lbp) e março/2024 declínio de 205 pontos, chegando a valer 178,30 cents/lbp.

Na Bolsa de Londres, o café conilon notou a mesma derrocada, com julho/2023 custando US$ 12 por tonelada (US$ 2412); setembro/2023 com mais um passo atrás de US$ 10/ton (US$ 2391) e novembro/2023 obteve a maior decadência: US$ 16 por tonelada (US$ 2354).

Os especialistas alegam que a crise bancária nos Estados Unidos e a instabilidade financeira a longo prazo puxaram os preços pra baixo porque o mercado está se controlando mais nas compras futuras e, consequentemente, a demanda baixa, que, é claro, refletirá também no Brasil.

Confira a lista dos principais recuos por aqui:

- Tipo 6 bebida dura bica - queda de 1,42% em Guaxupé/MG, Poços de Caldas/MG (5,36%), Machado/MG (0,96%), Varginha/MG (0,92%) e Franca/SP (0,93%).

- Tipo cereja descascado - queda de 1,32% em Guaxupé/MG, Varginha/MG (0,87%) e Campos Gerais/MG(3,02%).

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