Ciclone deixa rastro de 41 mortes no Rio Grande do Sul

06/09/2023 às 15:03 Clima

(CRÉDITO: DEFESA CIVIL / RS)
Roca Sales tem parte dos bairros alagados

Número de vítimas fatais aumenta com a localização de corpos em Roca Sales Como previram a Defesa Civil estadual e autoridades gaúchas, aumentou o número de mortes em decorrência da tempestade que atingiu o Rio Grande do Sul, nesta semana.Nesta quarta (6), o governo o Estado confirmou mais dez vítimas, oito em Roca Sales, uma em Lajeado e uma em Estrela, todas na Região dos Vales.

É a maior tragédia natural do estado, acima da registrada em junho, com 16 mortes, e a pior em 40 anos. O governador Eduardo Leite (PSDB) lamentou as mortes em uma rede social.

" Lamentamos cada vida perdida e estamos trabalhando para fazer todos os resgates possíveis nas regiões mais atingidas. Milhares de pessoas já foram salvas por nossas equipes”, escreveu.

Os números atualizados na quarta (6) ainda são de 2.984 desalojados e 1.650 desabrigados em 66 cidades - algumas com estradas bloqueadas por queda de barrancos e sem energia elétrica, desligada por razões de segurança. Ao menos duas mortes foram causadas em Muçum, vizinha a Roca Sales, por descargas elétricas. Apenas em Muçum, 15 pessoas morreram. O ciclone extratropical que se formou na noite de segunda-feira teve origem em um sistema de baixa pressão, com chuvas intensas e ventos acima de 80 quilômetros por hora. Houve dezenas de destelhamentos, queda de muros, alagamentos e deslizamentos de terra. Também houve uma morte em Santa Catarina, na noite de segunda-feira, após o destelhamento de imóveis causado por ventos de 113 km/h, em Jupiá, a 539 quilômetros de Florianópolis. Trinta cidades do estado ficaram sem energia elétrica e telefone por mais de 20 horas. O governo estadual divulgou que presta apoio aos atingidos e que lamenta a morte e prejuízos.