Produtores de milho contribuem para levantamento do custo da produção do grão em Sergipe

O levantamento dos custos de produção de milho é realizado anualmente em Sergipe pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Nestasemana, produtores, representantes comerciais e agentes financeiros participaram do painel do Projeto Campo Futuro que teve parte do público presencial, no município de Itabaiana, região Agreste de Sergipe e outra online, diretamente da Cepea e da CNA em Brasília.

Os dados preliminares obtidos no painel mostram que o custo de produção se manteve semelhante em relação ao ano passado. Mas, apesar da redução no valor de alguns insumos, como os fertilizantes, diesel e defensivos, o custo da produção do milho continua alto. Segundo o produtor Anderson Souza, no atual cenário, o produtor do grão em Sergipe, que utiliza alta tecnologia, precisa produzir, no mínimo 108 sacas por hectare para pelo menos pagar os gastos diretos com a atividade.

Para o assessor técnico da CNA, Tiago Pereira, o cenário é preocupante visto que o cinturão de produção da região SEALBA, apresentou variações de produção.

“Mais ao sul, os produtores relataram quebra devido à seca e mais ao norte do estado, a produção deve atender às expectativas. Na média, a produtividade do painel prevista para a região é de 105 sacas por hectare.”

Ainda de acordo com o levantamento, como os insumos foram comprados após o período de picos de preços da safra 22/23, os produtores reduziram os gastos com alguns componentes do custo de produção. De toda forma, os gastos com inseticidas, por exemplo, aumentaram 50% no período analisado.

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Fonte: CNA

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