Em busca de alternativas energéticas verdes, São Paulo estuda parceria com setor sucroalcooleiro
Além de servir de matéria-prima para a fabricação de açúcar e etanol, a cana também é usada na geração da bioeletricidade
Segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), apenas 60% das 369 usinas de açúcar e etanol em atuação no Brasil ofertaram o excedente em energia elétrica. Caso todas as usinas produzissem energia, o total ofertado à rede elétrica poderia alcançar 151 mil Gwh, cerca de 26% do consumo energético anual do País.
Atentos à necessidade e a importância de fontes de energia renováveis e limpas para o agro paulista, o secretário de Agricultura e Abastecimento de SP, Antonio Junqueira, e o secretário executivo da Pasta, Marcos Renato Böttcher, receberam os produtores rurais Dr. Márcio Pereira e Dr. Dázio Vasconcelos ambos com larga experiência no setor sucroenergético e que representam juridicamente companhias do setor, além de grandes, médios e pequenos produtores rurais, para tratar de dois temas importantes, como o fornecimento de energia limpa ao Estado de São Paulo, semelhante ao modelo já realizado e consumado pela empresária Josimara Ribeiro de Mendonça do Grupo Colorado, por meio das usinas de cana-de-açúcar, e incentivo fiscal às companhias que comercializarem o excedente produzido do bagaço da cana.
“Esse tema será repassado ao governador Tarcísio de Freitas, que é muito interessado no assunto, e as outras secretarias para buscarmos soluções concretas. Alternativas sustentáveis são sempre bem-vindas. A bioeletricidade, com o investimento certo, fará o Estado de SP pertencer a uma economia cada vez mais circular e verde”, concluiu Junqueira.
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